Geophagus Megasema 6 a 7 cm
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Categoria: Peixes de Água DoceCiclídeos JumboGeophagus
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Nome Popular: Nome popular — Inglês: Pearl cichlid, Pearl Eartheater
Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Origem: América do Sul, rios costeiros do leste e Sul do Brasil e Uruguai
Tamanho Adulto: 28 cm (comum: 20 cm)
Expectativa de Vida: 8 anos
Temperamento: Variável
Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)
Temperatura: 18°C a 30°C
pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: 5 a 10
Sua área de distribuição situa-se principalmente no sudeste e sul do Brasil e nas zonas fronteiriças com o Uruguai. Relatos de introdução e estabelecimento em países como EUA, Austrália, Tailândia e Filipinas.
Habita ambientes de águas paradas, mas também é encontrado nos rios, especialmente nos remansos ou nas margens com vegetação abundante. É uma das poucas espécies que se adaptam muito bem às condições de reservatórios.
Conhecido popularmente por inúmeros nomes como: Acará, Acará Diadema, Acará Ferreira, Acará Roque, Acará Topete, Acaraí, Cará, Caratinga e Papa-terra.
Possui uma coloração bem característica, principalmente quando bem aclimatado e alimentado, mostra pontos fosforescentes e cores vermelho vinho, azul petróleo e cinza, entre outras cores. Seu corpo e suas nadadeiras variam do castanho claro ao escuro, apresentando uma pinta preta no meio do corpo. Também possui pequenas pintas claras por toda a extensão do corpo, principalmente na parte debaixo e nas nadadeiras.
Espécimes selvagens apresentam diferenças significativas na cor do corpo e padronização dependendo da localidade com base coloração sendo dominados por vários tons de azul, verde ou amarelo, por exemplo. Algumas populações também apresentam diferenças na forma do corpo, dependendo do tipo de ambiente em que habitam, por exemplo, amostras de caudalosos rios e afluentes são mais alongados que os de águas lentas ou estagnadas.
É possível que as espécies como atualmente reconhecidos pode vir a representar um grupo de taxa intimamente relacionados e devem ser realizados estudos adicionais.
O cará é uma espécie resistente, podendo sobreviver até mesmo em lagoas salinizadas. Ele é utilizado como bioindicador da qualidade da água. A quantidade de parasitas grudados no cará pode revelar as condições dos rios onde ele vive.
Espécies do gênero Geophagus são um dos ciclídeos mais difundidos no Brasil, podendo ser encontrado em qualquer bacia hidrográfica do Brasil.
Aquário & Comportamento
Aquário de 200 litros para abrigar um espécime ou casal, para aquário comunitário considere 300 litros ou mais. O aquário deverá possuir preferencialmente substrato arenoso e macio, além de iluminação relativamente fraca. Troncos e rochas podem ser utilizados para minimizar sua agressividade e territorialismo.
Esta espécie, comparada com outras espécies de Geophagus, é bastante agressiva e territorialista, chegando a agredir peixes maiores (não se intimida facilmente). Apesar da agressividade, são tímidos ao olhar do observador, porém muito resistentes e belos. Possuindo uma definição de cores bastante interessante, e quando bem aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores vibrantes, vermelho vinho, azul petróleo e cinza, dentre outras.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. São peixes que põem os ovos no substrato. Durante o ritual de acasalamento, a fêmea depositará os ovos. No seu meio natural, o casal escolhe normalmente um lugar entre duas rochas. A fêmea enquanto se ocupa dos ovos, que eclodem ao fim de 3 ou 4 dias, o macho defende o território de possíveis predadores. Depois de nascerem, os alevinos são transportados pelos pais para pequenas crateras escavadas na areia para esse efeito.
O dimorfismo sexual é bastante evidente. Em época de reprodução, os machos da espécie desenvolvem uma protuberância (calo nupcial) na testa, dando-lhes um ar mais varonil. No macho a nadadeira caudal é arredondada e as barbatanas dorsal bastante longas acabando em bico. As fêmeas são menores que os machos, muitas das vezes têm pouco mais que metade do tamanho dos machos com a mesma idade.
Alimentação
Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de uma ampla variedade de alimentos como matéria vegetal, invertebrados aquáticos (principalmente chironomideos, ostracodes e cladocerans), pequenos peixes e matéria orgânica, estes triados com sua boca protrátil. Muitas vezes referido como um “Papa Terra’, esta espécie não possui somente hábito bentófago como outros membros do gênero. Embora possam peneirar o substrato a procura de alimento, também podem ser vistos se alimentando longe do substrato.
Em cativeiro aceitarão prontamente alimentos secos, vivos e congelados.
Etimologia: Geophagus (Grego), geo = terra + grego, phagus = comer. Brasiliensis = brasileiro